Parque Ibirapuera, Margot e Estrada

Acordamos sem pressa e tomamos café da manhã no hotel, que estava bem caprichado. Nos arrumamos e ficamos esperando nossos amigos Leo e Bia que moram em São Paulo (os mesmos que nos acolheram na viagem para a Meia Maratona Internacional de SP), para nos levar para conhecer o Parque Ibirapuera.

Fiz o chek-out logo, pois sabia que iríamos chegar depois das 12:00, mas deixamos as malas e o carro no hotel para pegar à tarde.

Mas enquanto nossos amigos não chegavam, Bia fez uma bagunça nos sofás e poltronas do lobby do hotel (claro que arrumei logo depois) e adorou brincar no muro da fonte que fica em frente ao hotel.

PARQUE IBIRAPUERA

Chegando no Parque do Ibirapuera, fiquei impressionado. Muita gente, mas muita mesmo. No domingo, ainda véspera de feriado, o parque estava fervilhando de pessoas, andando de bicicleta, skate, correndo, jogando frescobol, brincando... fomos mais adentro onde existia um parque de madeira na grama e sem bicicletas. Coloquei a Bia no chão e ela ficou maluca. Saiu correndo para brincar no parquinho (que é imenso). Mas antes ela sentou no chão de terra (com o short branquinho dela) e tirou os tênis. Ainda fez questão de levantar muita poeira, achando uma graça !


Ela estava eufórica, corria de um brinquedo para o outro, querendo sempre brincar mais e mais. Não parava... estava rindo da situação, pois eram muitos que até nos perdemos da Cris e dos amigos.

Depois de conseguir convencê-la a sair do parquinho (prometi para mim mesmo que da próxima vez que formos a São Paulo passaremos um dia inteiro lá com ela!), continuamos passeando para conhecer o parque. Fomos até o lago, pois a Bia gosta muito de patinhos e ela queria vê-los, mas eles eram poucos e estavam nadando e mergulhando longe. Mesmo assim ela gostou, mas logo continuamos nosso passeio.

Atravessamos uma ponte alta e curvada, onde do outro lado o movimento estava intenso, muitas bicicletas, skates, patins e pessoas andando também. Conhecemos diversas partes do parque, onde a Bia sempre que achava algumas pombinhas começava a correr atrás delas. Bia e Paula fizeram até um mini-piquenique na grama com o saquinho de biscoito que abriram lá.

Chegamos então em uma feirinha de artesanato que fica embaixo de uma marquise. Enquanto as mulheres se distraíam por lá, levei a Bia em um muro de metal, onde estavam atirando pedras nele. Pedi a ela que fizesse o mesmo, e quando ela fez, ouviu um barulho muito engraçado. Ela gostou tanto que ficamos um tempão por lá. Durante todo o resto da viagem ela quis ver o "vídeo da pedra" no celular e até hoje pede.

Continuamos nosso passeio pelo parque para conhecer. Bia aproveitava cada momento para brincar por lá, principalmente correndo atrás das pombinhas que ela adora. Já passava das 13:00 e precisávamos voltar, pois todos estavam com fome e ainda precisávamos partir para Campos do Jordão.

Voltamos por um caminho diferente, passando por uma outra ponte, mas no meio do caminho de volta margeando o lago, havia pessoas na margem e vários cisnes negros perto deles. Eles estavam dando alguns biscoitinhos para os cisnes. Bia ama cisnes (desde que viu a historinha do Patinho Feio), e foi lá correndo para ver também. Um senhor muito gentil, pai de outras crianças que estavam lá sentadas na margem, deu dois biscoitos para ela poder jogar para os cisnes também. Como ela adorou ficar ali, não queria sair mais.

Depois de convencê-la a ir, fomos lentamente até o carro (parando para a Bia fazer carinho em cada cachorrinho que encontrava) e nos dirigimos ao restaurante.

MARGOT BISTROT

O restaurante escolhido por nossos amigos paulistas e conhecedores do bairro foi o Margot Bistrot. Uma maravilhosa escolha ! É um pequeno restaurante muito bem decorado, no estilo retrô, com paredes e partes internas de papel de parede. No salão principal existe uma grande árvore que faz parte da decoração e que deixa o lugar com um charme especial.

A comida estava deliciosa, além dos pratos chegarem lindos, muito bem montados. Os preço é um pouquinho salgado, mas vale a pena, não só pelo prato, mas também pelo ambiente e o atendimento.

Voltamos então para o hotel e pegamos nossas malas e carro. Antes de partir para Campos do Jordão, Cris queria muito conhecer (e comer doces, claro) o Carlo's Bake Shop (do Cake Boss) que ficava no centro, então partimos para lá. Não demorou nem 5 minutos para a Bia dormir na cadeirinha do carro.

Parei no acostamento da rua já perto do Carlo's Bake Shop e Cris foi sozinha, não queria incomodar a Bia. Não deram nem 2 minutos e ela voltou, com a cara triste. A loja estava lotada, uma fila imensa saía dela e avançava pela calçada. Ficou desanimada, e realmente, passando na frente fiquei impressionado como a loja estava cheia, e isso em uma tarde de domingo, véspera de feriado em São Paulo !


CAMPOS DO JORDÃO

Partimos então para Campos do Jordão, as ruas da cidade estavam cheias, apesar do feriadão, mas não estavam paradas. Chegamos logo no Dutra e seguimos viagem, que foi muito tranquila, exceto nos pedágios (foram 4 pedágios no total), onde alguns deles havia uma fila imensa de carros. Na serra, a pista de volta estava bem cheia, vários quilômetros de congestionamento.

Chegamos em Campos do Jordão perto das 18:30. Já estava escuro e bem frio por lá. Reservamos um quarto para a semana no hotel Serra da Estrela, que fica bem perto da vila. No check-in do hotel um pequeno problema ao tentarem achar nossa reserva atrasou um pouco, mas nos convidaram a aproveitar o chá das 5 no deck da piscina enquanto resolviam. O chá terminaria às 19:00, e chegando lá já estava sendo parcialmente retirado. Mesmo assim aproveitamos o lanche rápido, que veio "muito bem a calhar".

Fomos para o quarto arrumar nossa bagagem. O hotel é maravilhoso, tudo muito bem limpo, organizado, arrumado, nenhum defeito (exceto o fato de a calefação ficar atrás da cortina, que diminui sua eficiência. O quarto era muito espaçoso com um excelente banheiro. Talvez para melhorar bastaria uma banheira.

Depois de já instalados, Bia ficou animada com o lanche no deck da piscina que resolveu ir nadar! Cris ficou arrumando as malas enquanto a levei na piscina. Ficamos um bom tempo por lá e nos divertimos muito, naquele frio, a água quentinha estava maravilhosa.


Depois da piscina nos arrumamos e saímos para jantar e passear para conhecer a vila. O termômetro marcava 8ºC na rua da vila.

Queria alguma coisa simples e barata, mas onde estávamos era o "Ban Ban Ban" da cidade, tudo muitíssimo caro, cada prato por volta de R$ 90 (irreais). Andamos um pouco mais pela rua de acesso à vila e achamos o restaurante Barítono, onde entramos e pedimos uma refeição (filé a poivre, arroz e batata sauté) para 2 pessoas a um preço de R$ 90,00, que deu até para a Bia comer, estava caprichada. Mesmo assim, depois iria descobrir que as refeições de Campos do Jordão são basicamente um padrão: carne, arroz branco e batata frita (claro que existem variações, mas não passa muito disso não).

No fim, passeamos pela vila voltamos para o quarto. O termômetro marcava 6ºC. O cansaço bateu de vez...