São Paulo 6 Dias: Dia 5

Opa ! Domingão ! Dia de Corrida, Av. Paulista, e Night !!!

CIRCUITO DAS ESTAÇÕES 2020

Isso mesmo, 2020 ! Emcora estávamos no final de 2021, este é o circuito de corridas que era para ser em 2020, mas que, devido à pandemia foi adiando cada vez mais, e bateu de uma das etapas (que não tinha corrido) era justamente neste final de semana em São Paulo. Aproveitei para me inscrever, pois sempre que tem uma corrida no meio da viagem eu vou ! Dessa vez foram 18Km !

Acordei e estava chovendo. Uma chuva fininha, mas constante. Eram ainda umas 5:30 da manha, a largada Corrida começava às 6:30, então me arrumei logo e saí para pegar o metrô. A largada estava marcada para ser no Estádio do Pacaembú, mesmo lugar onde fiz a Meia Internacional no outro ano.

Saí do metrô e tive que dar uma breve andada, descendo uma ladeira, chegando por trás do estádio, pois não tem estação ali perto. Mas a caminhada é boa para aquecer um pouco. Cheguei lá já perto de começar, com uma pequena folga. No caminho conheci um casal que ia correr também e fomos conversando até a largada, onde eu já fui tirar umas fotos e guardar minhas coisas no guarda-volumes.

A largada saiu pontualmente no horário e a corrida foi muito boa ! Uma ladeira bem íngreme somente no percurso, mas o que quase atrapalhou foi a chuva, que apertou no meio da corrida e molhou muito mesmo. Ainda assim não deixou de tirar qualquer brilho dessa ótima corrida, uma conquista para mim que estava um pouco parado por causa da pandemia e não sabia se conseguiria.

AVENIDA PAULISTA

Como é legal passear na Avenida Paulista no domingo ! Chegando da corrida, tomamos o café da manhã e partimos para a Av. Paulista, que já estava cheia. Fomos caminhando em direção ao SESC, onde eu reservei uma subida no mirante e a pretenção era almoçar por lá mesmo, pois lá em cima tem um café.

Como sempre, a avenida bem movimentada, com apresentações, pessoas caminhando, correndo, passeando com seus dogs e vi também o pessoal do BikeTourSP no passeio da Av. Paulista por lá ! Quem sabe na próxima hein ?

Acho que não preciso me extender sobre a Avenida Paulista, pois já abordei na postagem da outra viagem a São Paulo. confira lá !

MIRANTE DO SESC

No final da avenida, chegamos no SESC. O prédio possui um mirante no topo do edifício que você pode acessar, mas precisa reservar pelo site deles, é de graça. Enfrentamos uma pequena fila e subimos lá no topo. A vista de lá é maravilhosa, Você vê a cidade toda, bom... quase toda... São Paulo é muito grande para ver tudo assim (rs) !

O passeio lá é somente ver a cidade e tirar fotos mesmo. Minha idéia de almoçar ou lanchar por lá foi por água abaixo, pois a lanchonete lá é muito simples em termos de opções. Tinha apenas pão de queijo nesse dia.

ALMOÇO NA PAULISTA

Depois do mirante, descemos e deu vontade de comer uma comida de verdade, nada gourmet, nada de sanduíche, nada de shopping.... mas não tínhamos muito tempo, pois tínhamos compromisso à tarde. Andamos um pouco ali por perto do final da Paulista, mas não encontramos nada. Foi aí que eu me lembrei que tinha visto um restaurante que parecia ter o tipo de comida que queríamos, voltamos e achei ele, era esse Domínio, que fica pertinho do SESC.

Esse restaurante é daqueles simples mesmo, nada "gourmetizado", onde os pratos são aqueles padrões para o dia a dia. O senhor que nos atendeu era até engraçado, fazendo uns comentários meio sarcásticos e brutos de algumas situações que apareciam do atendimento ali...

Os pratos estavam muito bem servidos, pedi filé de frango grelhado, e almoçamos ali mesmo, olhando a vida na Av. Paulista passar na nossa frente.

MASP

À tarde eu resolvi fazer uma visita ao museu mais conhecido de São Paulo, o MASP, que fica ali mesmo na Av. Paulista. Não tinha fila nenhuma, pois o ingresso era vendido exclusivamente pelo App, então tive que entrar na hora e comprar ali mesmo, e quase caí para trás: R$ 50,00 !!! Quase desisti !

Mas já que estava ali, resolvi conhecer o MASP. Paguei a entrada rapidinho e entrei. O MASP possui dois andares. Saí no primeiro andar e havia uma exposição de esculturas da artista Maria Martins. O andar inteiro era dedicado a ela, separado em várias partes. Não sou muito apreciador de esculturas, não entendo direito, mas algumas eram bem interessantes.


Lá eu vi diversos quadros desses pintores famosos que eu me lembrou de um jogo de quando eu era criança, chamado Leilão de Arte, da Estrela. Esse jogo continha diversos desses quadros que agora estava vendo ao vivo, e verdadeiros ! Muita nostalgia enquanto eu andava por lá. Nunca pensei que pudesse algum dia ver os quadros que ficaram na minha cabeça desde criança ali na minha frente, os originais.

Isso sim, foi legal demais !

LANCHE NA BAUDUCO PAULISTA

Saindo do MASP, resolvi fazer um lanche. Ali na Av. Paulista tem muitas opções, ela ainda estava fechada, mas as lanchonetes funcionando. Parei então na loja da Bauduco que fica do lado do Shopping Conjunto Nacional (parei em uma antes, um pouco mais embaixo, mas estava muito cheia, esta estava vazia e muito mais aconchegante) e pedi um delicioso Café com doce de Leite e uma torrada imensa (esqueci o nome que eles dão), tudo delicioso, de frente para a Paulista e vendo a Avenida sendo aberta para os carros.

CEntrio Cultural de São Paulo

Depois do lanche, tinha que ir em Vergueiro/Paraíso até no final da tarde. Então fui logo, peguei um metrô e saí na estação Vergueiro. De lá, subi e aproveitei para conhecer o Centro Cultural São Paulo. O lugar é imenso, não tinha idéia do tamanho dele. Fui andando por lá e vi várias galerias com livros (sim, uma Biblioteca), algumas peças em exposição, tem também cinema passando alguns filmes mais culturais (nada desses blockbusters de cinemas de shoppings), apresentações musicais e também lá tem uma das maiores e mais conhecidas Gibitecas, a Henfil, que infelizmente não pude entrar nela, pois quando achei o Centro já estava fechando, pois estava no andar mais baixo e só vi quando voltei.

Lá também tem alguns pátios onde muita garotada fazia encontros, então vi alguns treinando passos de dança, outros saindo de encontros, etc... Notei que ali era um point bem frequentado pelos os jovens !

Tokyo

Antes de viajar, havia colocado na minha programação conhecer uns 3 rooftops, mas até agora não tínhamos conhecido nenhum. Fomos então conhecer um que achei que Gabriel iria gostar muito, o Tokyo. É uma casa estilo Tokyo Underground, com muitos neons, e decorações típicas, karaokê, etc...

Para lá fomos também totalmente de metrô, é preciso andar um pouquinho, só um pouco mesmo, é bem perto da estação. A casa tem uma política de preços que depende do horário que você entra, mas quando chegamos, por volta das 20:00, minhas opções eram: R$ 90 de consumação ou R$ 40 só a entrada. Praticamente não tinha fila.

Logo na entrada você já tem uma idéia de como é lá dentro, muito neon, música alta, etc... ali na entrada você paga a consumação ou a entrada, o que escolher e entra. Depois sobre uns 4 andares para chegar no primeiro ambiente, uma sala comunitária de Karaokê. Ali, você tem somente o Karaokê e um bar que serve bebidas.

Subindo mais um andar, você tem tipo um restaurante, não tenho certeza, pois quando resolvi ir lá para ver se comia alguma coisa, já haviam encerrado o atendimento.

No andar mais acima você tem salas de karaokê privativas, para você alugar e fazer karaokê com sua turma.

Finalmente, no andar mais superior, você tem outro ambiente que, quando chegamos, estava com uma banda tocando e muita gente lá, muita mesmo, quase não dava para andar. No canto dessa sala tem uma saída para uma varandinha onde você pode apreciar a cidade, mas não é tá alto assim para ter uma vista daquelas, mas pelo menos um ar mais fresco dá para respirar.

Fomos num domingo, e neste dia, pelo menos, a casa fechava às 23:00, mas pelo menos umas 22:30 os bares não serviam mais nada aos clientes. Isso me deixou na mão, pois quando fui pedir um drink, não fui atendido. Tinha pagado consumação e tinha que gastar o que sobrava, e estava querendo o último drink, mas não rolou. Nem mesmo no restaurante acima , que fui verificar o que tinha para comer, não pude nem entrar. O que tive que fazer foi pegar uma garrafinha de champanhe daquelas minúsculas, mesmo num preço absurdo, só para não perder o dinheiro

A volta ? Claro que foi de metrô. Embora ele estivesse fechando cedo (talvez por conta da pandemia), ainda deu tempo, pois a boate fechou às 23:00 e chegamos lá antes das 00:00. No meio do caminho ainda vimos um ônibus de natal na Av. Paulista... Fui voltando já com saudades dessas mini-férias em São Paulo.... doido para voltar e conhecer mais o que a cidade oferece !