Teatro Colón
River Plate
Cabana Villegas

Teatro Colón

Acordamos uma 09:00 da manhã, tomamos café e nos dirigimos ao Teatro Colón. Como Não conseguimos ir no dia anterior, fomos tentar comprar o ingresso no início do dia para conseguir fazer o passeio. Dessa vez, para fugir um pouco do trânsito, e para economizar uns pesos, resolvemos ir de metrô. Como o hotel que estávamos ficava longe das linhas do metrô, pegamos um táxi até a estação mais perto e pegar o metrô até a praça de Mayo. 

       O metrô de Buenos Aires custava (nessa nossa viagem) $2,5 pesos cada viagem. Achei as instalações muito velhas e "sujas", mas funciona perfeitamente, não tivemos nenhum problema em pegá-lo, embora ele estivesse um pouco cheio. Cada "carro" passa em no máximo 2 minutos depois do outro, e eles são todos grafitados. Sendo as instalações antigas como são, é comum estarem em estado de conservação precários, cada estação é "enfeitada" com azulejos antigos diferentes em cada uma, e percebe-se que não sofreram nenhum processo de restauração nos últimos tempos.

      Chegamos muito rápido no Teatro Colón por causa disso. Se tivéssemos pego o táxi direto, teríamos pago uns $40 pesos e enfrentado um trânsito péssimo. Fui comprar o ingresso ($110 pesos por pessoa), e consegui uma visita guiada para 10 minutos depois, na língua espanhola. Não dava para esperar a visita guiada em português, pois ia demorar mais e não dispúnhamos de tempo para isso. O teatro só aceita dinheiro (efectivo) na compra dos ingressos da visita guiada. Queríamos na verdade assistir a uma peça, mas a próxima (Otello) só ia começar quando já estivéssemos no Brasil, então ficamos só na visita guiada mesmo.

Começamos a visita logo em seguida, o teatro é lindo, impressionantemente super conservado, passamos por várias seções e salões dele, inclusive na sala de espetáculos principais. Não pudemos entrar mais nele porque estavam preparando o palco para a ópera do dia seguinte, mas tivemos sorte que as luzes foram acesas enquanto estávamos na visita. Simplesmente lindo, manífico. Da próxima vez tentaremos assistimos alguma peça lá.

River Plate

Saímos do Teatro e voltamos à estação do metrô, a 3 quadras de distância, com destino ao estádio El Monumental, a sede do River Plate, rival do Boca Júniors. Resolvemos ir de metrô mesmo, pois o estádio era longe, e poderíamos pegar um táxi da estação até ele. Comprei uma viagem dupla logo para a volta. Na hora que estávamos esperando o metrô chegar na estação, a Cris me passa o casado dela, o casado do Gabriel, o gorro e as luvas dela também. Fiquei segurando tudo aquilo, no meio das pessoas, e de repente o metrô chega, lotado, todo mundo começa a entrar e os dois (Cris e Gabriel) se enfiam no meio das pessoas, entrando no vagão, mas eu, segurando tudo aquilo (mais minha bolsa da máquina fotográfica), não dava para entrar, todo mundo entrava na minha frente e o vagão já cheio, e de repente acontece o inesperado: o vagão se fecha "na minha cara". Fiquei de fora !!! E lá vão os dois sozinhos e eu fico lá plantado na estação...

Esperei o próximo metrô chegar e entrei, este estava mais vazio. Entrei, e a cada estação procurei os dois, pois achei que poderiam ter saltado para esperar o metrô que eu estava para seguirmos juntos, mas não, saltaram somente numa das duas estações que eu comentei com a Cris que poderíamos sair logo antes de eu ficar para trás.

        Pegamos um táxi então e fomos ao estádio. O El Monumental é um estádio muito bonito, bem mais que o La Bombonera, do Boca Júniors. Existe um museu fantástico ao lado dele, contando toda a hostória do time desde 1910, quando foi fundado, juntamente com a história do que acontece no mundo todo, muito interessante, mas só para quem tem muito tempo, pois existem muitas salas, uma para cada década, e cada sala possui um vídeo que demora bastante. Existe uma exposicão de todas as camisas utilizadas pelo time, chuteiras de jogadores conhecidos banhadas em metal e uma sala imensa de troféus em exposição.

Logo fomos para o tour guiado, onde pudemos entrar no estádio. A guia utiliza um amplificador de voz (não utilizado no La Bombonera) que é muito ruim, o que já era difícil de entender, ficou quase impossível, pois a voz sai distorcida. Nos leva até uma arquibancada onde tiramos uma foto ($25 pesos, cartão sem chip) com a bandeira do time. Logo ela conta a história do estádio e nos leva para andar pela pista de atletismo que beira o gramado. Não é permitido pisar no gramado, mas podemos ficar bem do lado dele e tirar as fotos. O tour é basicamente isso, eu acho que o tour do La Bombonera vale muito mais a pena, é mais interativo, você conhece mais do estádio, mais do time e da história deles em geral, mas valeu para conhecer.

Lá aproveitamos para almoçar na lanchonete do museu. Pedimos umas promoções disponíveis, eu e Cris, um talharim à bolonhesa e Gabriel uma Hamburguesa (pra variar) e as porções também eram caprichadas. De lá, voltamos andando algumas quadras até uma rua principal, onde pegamos outro táxi até a estação do metrô de Juramento e fizemos o caminho de volta, até a estação de Callao, pegando outro táxi até o hotel.

Jantar em Puerto Madero

Descansamos um pouco e nos arrumamos para irmos ao restaurante Cabañas Villegas, em Puerto Madero, onde tínhamos combinado um jantar com amigos nossos que estavam de parada indo a Bariloche. Chegando lá, aproveitamos para visitar o navio Fragata Sarmiento, que virou um museu. O ingresso custa $2 pesos e vale a pena, pois entramos em praticamente todas as áreas do navio, inclusive casa de máquinas, salão de refeições, etc...

Gabriel adorou a visita, tínhamos só 30 minutos até que o navio fechasse, e ele fez questão de tirar várias fotos simulando ele mexendo nas várias partes do navio. Fomos então ao restaurante onde encontramos nossos amigos, e tivemos uma ótima noite, com muita conversa. O restaurante é muito bom, a comida (pedimos um Lomo) estava gostosa, embora tenha percebido que nossos amigos não gostaram muito do Bife de Chorizzo deles (estava realmente com muita gordura). 

Depois do jantar tiramos algumas fotos pelo local e da ponte também. 

Gabriel e seu amigo Felipe se divertiram muito nesta noite.

 Para fechar o dia, paramos no restaurante La Biela, para a Cris pedir um doce de despedida de Buenos Aires. Pediu panquecas de Dulce de Leche.