Bariloche

Depois do dia anterior cansativo, acordamos às 08:00 da matina, mas não dava para fazer qualquer passeio. O avião para Bariloche estava marcado para 12:00 e tínhamos que sair no máximo 10:00 para o aeroporto.

      Fomos tomar o café da manhã, nos arrumamos, arrumamos as malas e partimos rumo ao Aeroparque da cidade.

        Os aeroportos de Buenos Aires, mesmo pequenos, são muito melhores que os do Brasil, pelo menos os que conheço. Tudo muito bem arrumado, e o mais importante, funcional. Já eram 10:30, e quase não pegamos fila para despachar as malas, foi muito rápido. Mas aí, fomos para o portão e quase me assustei. Uma fila gigantesca para o portão, tinha apenas 1 pessoa dando entrada aos portões de embarque. Começamos a ficar desanimados, achando que ia demorar pelo menos 30 minutos, mas começamos a conversar com 2 brasileiros que estavam atrás da gente e de repente a fila começou a andar muito rápido, entramos e passamos pelo Raio-X em menos de 5 minutos ! Incrível, uma lição para o Brasil, o país das filas….

Pegamos o avião da Austral (também das Aerolíneas Argentinas), e até isso me surpreendeu. Quando o vi estacionado, me lembrei de um vôo a trabalho que fiz em um 727 da VASP para João Pessoa, foi meu primeiro vôo e passei "maus bocados" nele. Só que esse era um Embraer 190, e me surpreendeu mais uma vez ! Cadeiras muito confortáveis, espaçosas e de couro. O espaço entre elas e as da frente também era muito bom. Outra coisa que deu um show nos vôos do brasil, foi o lanche.

Achei que fosse alguma coisa simples, mas não, veio uma caixinha lacrada. Dentro tinha um suco de caixinha, um saquinho de snacks sabor pizza, um alfajor de chocolate branco e um bombom de chocolate ao leite e amendoim. Além de tudo isso, serviram o tradicional refri, água e ainda chá. Um lanche caprichado.

Chegamos em Bariloche às 15:00. A paisagem da cidade é deslumbrante. Ainda antes de o avião pousar vimos montanhas nevadas acima das nuvens. Impressionante. Assim que saímos do avião já deu para sentir o frio de 3º que estava fazendo.

As malas aqui já começam a passar pela esteira logo depois que você chega no saguão. Muito rápido mesmo. No entanto, vendo o rapaz colocá-las na esteira, senti até um calafrio, pois a "delicadeza" do "moço" foi de espantar, tirava do carrinho e jogava a mala de qualquer jeito na esteira, e às vezes até arrumava com o pé. Acho que no Brasil isso não acontece, né ????? Ainda na esteira, o que nos chamou a atenção foi um cachorro policial que ficava no meio do saguão cheirando todo mundo e as malas de todos que estavam esperando na esteira.

Com as malas na mão, ou melhor, no carrinho, fomos pegar o carro que aluguei com antecedência pela www.rentalcars.com. A empresa era a Álamo, mas acabei tendo que esperar mais de 30 min. para finalmente sair com o carro, pois o rapaz estava sozinho e estava atendendo outra pessoa. Outra coisa que tinha lido na internet e não estava correto era que as empresas de aluguel de carro do aeroporto não funcionavam, mas o que vi foi exatamente ao contrário, todas funcionando. Mesmo assim resolvi garantir o meu e reservei antes. Quando chegou a minha vez, o rapaz sumiu do balcão falando que já voltava e nada... demorou, mas quando finalmente conseguimos o carro, partimos para o Hotel Villa Huinid darmos Check-in e correr para fazer as compras, pois estávamos muito longe do planejado. 


A paisagem é realmente deslumbrante, ainda no caminho para a cidade deu nos deparávamos com cada montanha cheia de neve, imponente, ali na nossa frente, pertinho. É de perder o fôlego e de se arrepiar.

Chegando no hotel, outro deslumbramento. Que vista ! Tínhamos vista livre de uma imensa janela que dava direto para o lago e para a cordilheira logo no fundo. Simplesmente maravilhosa !!! O quearto também era grande e muito aconchegante, tudo muito caprichado !

Fomos à cidade fazer as compras, precisávamos comprar outras 2ª pele, meias e alugar as roupas de neve para nós, além de água, desodorante (o meu ficou na alfândega!) e outras coisinhas. Fomos no centro cívico, tiramos umas fotos e, por pura falta de tempo (não dava pra pesquisar preços), fomos na rua Mitre, a rua mais badalada de Bariloche. Lá os preços não são tão acessíveis, mas procurando dá para achar alguns aceitáveis. Encontramos as roupas de neve ($50 pesos por pessoa/dia), as roupas normais, irei escrever uma postagem futuramente sobre elas, passamos no supermercado e compramos o que precisava (bom, nem tudo).

RESTAURANTE BASTISTÍn

Bom, essa noite eu tinha programado um jantar em algum restaurante tradicional na cidade, como o Cazita Suíza (com fondue e outros pratos) ou o La Marmite (que estava até aberto e vazio), mas Cris e Gabriel resolveram que tinham que conhecer o restaurante do hotel, o Batistín. Voltamos então, tomamos um banho e descemos. O restaurante estava cheio, então voltamos para o quarto para esperar uns 40 minutos pela ligação de volta para descermos.

Entrando, pegamos uma mesa e pedimos os pratos (Cordeiro com entrada de queijo de cabra). No entanto, no nosso lado tinha uma mesa de 9 crianças, todas bagunçando, fazendo muito barulho e algazarra. Com o tempo, todas começaram a comer e o barulho foi diminuindo, mas aí, a mesa ao lado com os pais, assumiu a algazarra e começaram e contar a vida toda de cada um, cada passeio que foram, cada viagem que fizeram, e à medida que as garrafas de vinho foram se abrindo e acabando, o tom de voz aumentada mais. Não aguentava tanta faladeira e terminei logo meu prato para sairmos daquele lugar. Infelizmente, todos eram brasileiros, um mau exemplo.

      Portanto, infelizmente, não posso dizer muito desse restaurante, pois não aproveitei por causa desse problema, que não é especificamente dele, mas atrapalhou nossa experiência.