Colsiño Macul

Esta é outra vinícola localizada na cidade, mas é um pouco mais afastada dos prédios, em uma área mais aberta. É uma vinícola pequena, não produz a quantidade de vinhos que vemos em outras, mas produz bons vinhos.

Chegar na Cousiño Macul é fácil, basta pegar a linha 4 (azul) até a estação Quilin. Lá, basta solicitar um Uber ou um Táxi até a vinícola. É rápido e sai barato.

A entrada da vinícola é muito bonita, um portão grande e quando você entra dá de cara com uma pista com uma cobertura verde linda ! Ao lado, um grande curral com um cavalo lindo que veio na primeira chamada minha, e ficou ali na cerca para receber o carinho e a atenção que queria da gente. Bia adorou fazer carinho no cavalo.


Caminhamos ao longo dos vinhedos, numa tranquilidade total, até chegarmos à loja boutique, onde dei meu nome para o tour que não demoraria para começar. A loja da Cousiño Macul é grande e muito bonita. Com iluminação direcionada e muito espaçosa. Linda mesmo.


Nosso tour começa em frente aos vinhedos, nosso guia nos conta a história da vinícola e diversas curiosidades sobre a propriedade. Nosso grupo também era bem maior, com mais ou menos 10 pessoas. Seguimos nosso caminho até um galpão onde encontram-se várias pipas imensas, onde antigamente eram utilizadas para a fermentação da uva para a preparação do vinho. Essas pipas já não são mais utilizadas e hoje são apenas enfeite.

Seguindo o caminho, chegamos na área atual de produção de vinhos da Cousiño Macul. O local estava vazio, pois como a vinícola é pequena, toda a produção já tinha sido processada, e na época que fomos era entre-safras. Somente em alguns meses aquele local voltaria a ter pessoas processando as uvas da nova safra. Isso foi bom também porque permitiu que víssemos as máquinas bem de perto, além de o nosso guia poder demonstrar várias etapas da fabricação do vinho com maiores detalhes.

Saindo da sala, descemos uma escada escura em direção às caves, onde estão armazenadas centenas de garrafas já prontas para serem comercializadas. Lá também entramos em uma parte da cave em formato de corredor, igual à da Santa Carolina, que era utilizada antigamente mas que está desativada por estar já com as paredes cheias de fungos e isto influenciaria a qualidade dos vinhos deles. No final da cave de corredor encontramos uma sala trancada por grades onde dentro existem diversas garrafas datadas de décadas atrás, como 1942 e 1935, todas cobertas por décadas de poeira.

De lá, passamos por uma sala com alguns equipamentos antigos, utilizados na época que a vinícola foi inaugurada, quando tudo era feito artesanalmente, com equipamentos manuais e até adaptados. Foi dessa forma que a Cousiño Macul começou.

Terminamos o Tour voltando à loja boutique, onde lá nos esperavam um balcão para a degustação dos vinhos. Provamos 4 vinhos, sendo 2 brancos e 2 tintos. Neste momento nosso guia mostrou todos os seus dotes enólogos, descrevendo cada vinho e provando como todos os enólogos provam.

A minha única observação, que notei logo no tour da Santa Carolina e que não entendi até hoje, é que a uva emblemática do Chile é a Carmenére. No entanto, me parece que as vinícolas por lá não ligam para isso. Era de se esperar que o vinho principal que servissem seria o Carmenére, mas eles dão sempre preferência à Carbenet Sauvignon. Não provamos nenhum Carmenére nas degustações (de todas as vinícolas)

OUTRAS FOTOS TIRADAS NO TOUR: