Partida
Hard Rock Café

Antes de tudo, gostaria apenas de deixar claro aos senhores leitores que esta viagem foi programada com algumas restrições. O planejamento foi feito não só com restrições orçamentárias (utilizando milhas e planos de estadia que temos), mas também pensando na melhor tranquilidade da viagem com a Bia, que não aguenta viagens muito longas. Deixei para fazer alguns passeios mais longos para uma próxima viagem, com a Bia maior ou quando somente eu e Cris formos sozinhos.

Também tentarei colocar no final de cada postagem (ou de cada parte dela) o gasto que tive, em reais (com a cotação do dia que escrevi esta postagem) e em pesos chilenos, para que o leitor tenha idéia de quanto ele irá gastar neste lugar. Claro que deve-se levar em conta que os gastos aqui são para 3 pessoas e uma bebê (às vezes pedimos um suco extra para ela tomar).

Acordamos cedo, mesmo com o vôo marcado às 10:30. Chegamos no aeroporto no horário para o check-in e o local estava entupido, muita gente, uma bagunça só. Descobri que o sistema do aerporto todo estava fora do ar e que todo o check-in estava sendo feito manualmente. Como estava com bebê a situação se complicava. Tive que efetuar um check-in com um rapaz da LATAM em um tablet, imprimir o ticket das bagagens em um totem (com fila grande) e ainda voltar para a fila para despachar as malar. Para minha sorte, justo na nossa hora para despachar as malas, o sistema voltou e não precisei pegar fila no totem para imprimir os tickets. Mesmo assim a chateação foi grande.

Com as malas despachadas, precisamos apenas esperar o horário para o embarque.

O VÔO

Nosso vôo estava dividido em dois, com uma conexão em São Paulo de 2 horas. Lá, aproveitamos para fazer um pequeno almoço no Tostex (R$ 75,00), pois me informei e fiquei sabendo que no avião seria servido apenas um sanduíche.

Embarcados no vôo para Santiago, minha primeira surpresa. Marquei nossas cadeiras na fileira 10 do avião. Não havia nada informando no site na hora da escolha dos lugares, mas nesse vôo as cadeiras dessa fileira não eram reclináveis. Imaginem então um vôo de 4 horas, com uma neném em uma cadeira não reclinável. Uma maravilha, não é ? Valeu, dona LATAM...

O avião foi outra surpresa, um A320 simples, pequeno, sem multimídia nem nada, não era o que eu esperava para um vôo internacional. O lanche servido considero que foi caprichado, mas de longe igual as lanches compatíveis com vôos internacionais como já fui. Serviram vinho também. Tirando todos esses desconfortos, o vôo foi tranquilo, sem problemas.

Um momento especial é a travessia dos Andes. O piloto solicita a todos que fiquem sentados e apertem os cintos enquanto passamos. O avião trepida algumas vezes enquanto passamos e podemos apreciar a bela vista dos montes, com seus picos cheios de neve (mesmo no forte verão da regão) e sem conseguir ver o fim deles.

Passados os Andes, o avião já começa o procedimento de descida, pois Santiago fica logo a seguir. Neste momento, sentimos muita turbulência. O pouso foi por volta das 17:20.

O avião não parou em um túnel de desembarque, um ônibus foi nos pegar e de cara já sentimos o calor que estava fazendo. A passagem pela imigração foi bem tranquila, não nos interrogaram nada, estávamos preocupados por levar papinhas congeladas para a Bia, mas passamos tranquilamente (veja detalhes nesta postagem). A bagagem também saiu rápida, já estava passando na esteira quando chegamos lá.

CHEGANDO EM SANTIAGO

Já saindo do avião, troquei na primeira casa de câmbio que encontrei R$ 200,00, com a cotação de $197 pesos chilenos, só para caso eu precisasse do dinheiro para uma emergência. Pretendia trocar mais na cidade onde a cotação é melhor.

Estava planejando pegar um UberXL (UberX só que SUV) para ir ao hotel. Para isso, tentei me conectar no Wi-Fi grátis do aeroporto para chamar um, mas não sei porque não consegui. Em um celular, ficava dando um erro de Hotspot incompatível e outro eu simplesmente não consegui me conectar. Como estava perdendo tempo, fui até uma cabine de táxi oficial do aeroporto e paguei $21.000 (pesos chilenos, mais ou menos R$101,00) para nosso transporte até o hotel, que foi feito por um Hyundai Elantra azul marinho, com um senhor educado e prestativo.

Chegamos no hotel, o RQ Bosque Tobalaba (aguardem também uma postagem sobre este hotel), um aparthotel localizado no bairro de Providência, bem perto do Shopping Costanera Center e também em frente ao metrô Tobalaba pouco tempo depois, o trânsito no centro da cidade estava ruim, andando devagar. Lá, tivemos nossa primeira surpresa com o hotel: ao descarregar toda a bagagem (5 malas, 1 carrinho de bebê, mochila, frasqueira, etc...), descobri que o hotel não tinha ninguém, nem carrinho para nos ajudar a levar a bagagem. Na verdade, só tinha a atendente na recepção. Tive que levar eu mesmo toda a bagagem até o quarto. Outra coisa que neste hotel nos dificultou muito foi que o elevador não para no mesmo nível que os andares. Sempre temos um lance de escada para subir e descer (independente do apartamento). Então para nós, com carrinho de bebê ficava muito chato e trabalhoso.

Finalmente acomodados, tomamos um banho e fomos para o Costanera Center, o shopping bem pertinho, pois lá queríamos jantar e comprar alguns itens essenciais para nossa estadia no supermercado Jumbo, como água, lanches, etc...

O shopping fica a uns 5 minutos de caminhada (mais ou menos 300m), seguindo direto a rua do hotel. É um shopping imenso, com 5 andares de lojas. Fomos no Jumbo e compramos o que precisávamos e até encontrei algumas coisinhas que eu gostaria de provar.

Gastei um total de $12.733 (R$ 61,4) em compras no Jumbo nesta noite, com os itens: 2 barras de chocolate, 1 lata de refrigerante, 2 águas grandes e 2 pequenas, 1 esponja, 1 detergente, 1 salgadinho Tika grande.

Não demoramos muito, pois já estava tarde e estávamos com fome. Para solucionar esse problema, fomos à nossa parada obrigatória em todas as viagens: O Hard Rock Café.

HARD ROCK CAFÉ SANTIAGO

O Hard Rock Café Santiago fica no térreo do Shopping, e como todo Hard Rock Café, não aceita reservas, o atendimento é por ordem de chegada. Chegando lá, tive uma agradável surpresa, havia uma banda se apresentando em um palco para o restaurante ! Achei que por causa disso o local estaria muito cheio, mas conseguimos uma mesa muito rápido.

Acho que o Hard Rock Café dispensa qualquer comentário. O atendimento é excelente, todos são muito cordiais com você, a comida também é maravilhosa. Gabriel aproveitou para pedir o prato que ele mais gosta, o Mac'n Cheese (macarrão com queijo). Eu pedi para compartir com a Cris uma salada e uma carne com legumes.

Eu aproveitei também para provar uma das bebidas típicas que havia marcado para experimentar no Chile (veja a lista no Plano de Viagem !): o Pisco Sour. Achei gostosa, mas amarga e forte em teor alcoólico para mim.

“Pisco” é o nome da bebida feita de aguardente de uva, “Sour” é quando se acrescenta limão, açúcar, clara de ovo, angostura (uma bebida amarga e aromática) e gelo. Peru e Chile disputam a verdadeira origem da bebida, mas a verdade é que a maior diferença dos dois é que no Chile, a espuminha de clara de ovo (que fica no topo do drink) é bem menor que a peruana.


Também, como tradição desde o Hard Rock Café Paris, Gabriel pediu como sobremesa um sorvetão com brownie servido em uma enorme taça (esqueci o nome). Notamos que essa sobremesa neste Hard Rock Café, embora seja a mesma, é bem menor da que tomamos em Paris.

Conta final do Hard Rock Café:

$ 54.582

R$ 263,32