Praia do Forte, Mr. Bah e Mediterrâneo

Aconteceu tudo nesse dia.... muitas emoções.... vamos lá.

Café da Manhã

Claro que o dia começou com uma boa corrida pelo bairro e depois de me refrescar na piscina, fomos tomar o café da manhã na pousada. Ester seria mais um dia de muito, mas muito sol e calor, e a programação era PRAIA (para alegria da Bia e tristeza do Gabriel, que estava na "onda": detesto praia).

PRAIA DO FORT

A praia escolhida para este dia foi a Praia do Forte. Muito indicada para crianças pelas suas águas tranquilas. Fica no extremo noroeste da ilha e seu acesso dá-se passando por Jurerê.

Tentamos sair o mais cedo possível, mas sabem como é a turma lá, acorda tarde, café da manhã tranquilo... etc...

Partimos e enfrentamos o trânsito de Floripa. Passamos pelas lindas e amplas ruas de Jurerê, com suas casas e mansões estilo americanas e jardins bem cuidados. No final de Jurerê, chegamos a uma entrada onde vários carros já faziam fila. Ali começou nossa aventura com muitas emoções.

A pista ali era estreita, cabia apenas 1 carro e meio e era de mão dupla. Então já viu, ou os carros iam ou voltavam, assim a fila foi andando devagar. Pensei que já fosse chegar na praia, mas andamos pelo menos 1km desse jeito, subindo e descendo os morros que margeiam a costa, no meio de várias casas construídas por lá. Vi alguns estacionamentos particulares, mas continuei seguindo em frente, até que, depois de uma descida extremamente íngreme (que nos daria muitas emoções na volta), chegamos na praia.

Chegando lá, vi um estacionamento público, na grama, que estava cheio. Fui dirigindo o carro procurando vaga, mas nada. Entrei em um caminho mais estreito, passando por uma parte de areia perto da praia onde o carro ameaçou patinar um pouco, entrando em um caminho no mato (daqueles que só tem a marca onde os pneus dos carros passaram por lá) até chegar em uma área que me parecia particular. Dei a volta e, para não ficar o dia inteiro procurando vaga onde não iria encontrar, estacionei o carro bem em frente à praia, na areia mesmo, do lado de umas caminhonetes que estavam estacionadas também (justamente na parte onde o carro ia patinar). O problema foi que, tive que entrar bem para o carro não trancar o caminho, e assim, notei claramente que ele estava atolado. Daí eu resolvi nem pensar no assunto no momento, quando fosse sair ei iria ver esse problema, sozinho sem Cris e Bia, o importante agora era a praia...

Descemos e escolhemos um lugar para ficarmos. Havia uma barraca montada ali com uma galera animada ouvindo música, e Cris queria ir mais pra longe e logo achamos um local que a agradasse. Bia não perdeu tempo e foi logo para a água.

A praia é realmente muito boa, a paisagem é linda demais, a água estava quentinha, muito gostosa e muito calma, quase sem onda nenhuma, parecia uma piscina. A areia também é mais fina que a Praia Lagoinha do Norte que fomos 2 dias atrás.

Enquanto Cris lia seu livro, fiquei o tempo todo por conta da Bia, nadando no mar ou brincando de fazer vulcão na areia.

Por volta das 13:30 resolvemos procurar um lugar para almoçar. Haviam vários restaurantes por lá, mas procurei um que foi muito bem comentado: o Pescador Lobo. Todos os restaurantes lá possuem mesas cobertas na areia. Escolhemos uma e fizemos nosso pedido: outro peixe.

O prato também é muito caprichado, dá tranquilamente para 3 pessoas e não conseguimos comer tudo, levamos parte do almoço para casa para comer em outra oportunidade. O preço também era razoável, compatível com o prato servido. A única coisa chata que aconteceu ali foi que acabou a energia e Bia ficou sem o suco que ela queria tomar. Coisas que a ninguém tem controle.

Agora é que começaram as emoções de verdade. Deixei a Cris e Bia no restaurante e fui no carro para tentar desatolá-lo (e aproveitar para tirar o calorão de dentro dele também). Cheguei lá e nem pensei duas vezes, comecei a cavar a terra atrás das rodas até fazer uma rampinha com areia molhada e dura para o carro poder sair mais facilmente. Entrei no carro e dei a ré tomando uma velocidade para que ele não atolasse novamente. Mas não dava para sair totalmente de ré, e assim que o carro parou, coloquei a primeira e o carro começou a patinar na areia sem andar para frente. Atolou de novo... tentei fazer jogo de ré/frente, mas não consegui muito progresso não.

Já ia descer novamente para cavar na roda mais uma vez, e foi aí que uma turma de uns 3 rapazes (daquela barraca animada) vieram me ajudar e começaram a empurrar o carro, o que deu o impulso inicial para sair do buraco da areia que ele estava atolado e começar a andar de verdade, ainda patinando muito na areia fofa. Fiquei com pena, mas eu tenho a impressão que um dos rapazes levou um banho de areia lançada pelo carro, não tenho certeza, mas nem tinha como ver nada nem mesmo parar o carro para que ele não atolasse novamente (peço desculpas se isso aconteceu !).

Com o carro finalmente desatolado, parei no estacionamento de grama para a Cris e Bia embarcarem. Mas as emoções não acabaram por aí e eu já estava pensando na próxima fase, que era escapar dali ileso. Isso porque a saída consistia daquela ladeira muito íngreme, onde so se passa um carro por vez, e quando estava almoçando eu já estava ouvindo constantemente barulho de pneus cantado, que era quando os carros tentavam subir a ladeira e a roda patinava, pois al;em de ser muito íngreme, estava com areia. Para melhorar a situação, havia acabado de abastecer o carro na ida, fazendo com que ele estivesse mais pesado na traseira e diminuindo um pouco a tração.

Mas não tinha outra opção, era a única saída e tinha que enfrentar. Esperei o carro da frente subir a ladeira toda e sumir de vista e arranquei. O carro foi subindo, mas chegando no meio de repente apareceu outro carro na lateral da pista para entrar, tive que dar uma virada rápida para a direita, a traseira do carro deu uma "escorregada", o carro foi em direção a uma enorme pedra do lado da pista, corrigi a rota, fazendo ele parar de derrapar (a Cris gritou lá atrás) e segui em frente. Mas.... logo na frente metade da pista estava obstruída por um caminhão que fazia manutenção no poste de luz, e minha corridinha para não perder tração parou por ali mesmo. O espaço para passar não cabia o carro e tive que parar, para tentar passar a roda esquerda por cima da vala de drenagem de água da pista do outro lado da pista. Com calma consegui, mas a partir daí, o carro perdeu muito a tração, e a subida foi cantando pneu como os carros anteriores, mas parar era pior pois o carro podia voltar para trás.

Depois de finalmente conseguir vencer a ladeira, o resto da saída foi pegando fila até sairmos dessa pista de mão quase dupla mas que cabe um carro só e chegarmos em Jurerê. Foi uma aventura e tanto ! Acreditem !

Claro que Bia não aguentou e dormiu na volta, estava muito cansada, então quando chegamos no hotel eu dei um pulo na piscina para refrescar e tirar o sal do corpo. Tomei um banho e levei o Gabriel para fazermos um lanche em uma sorveteria/lanchonete que havia visto outro dia ali perto nas minhas corridas e fiquei interessado em conhecer pois me parecia muito legal. Gabriel não quis ir para a praia, então estava com fome.

MR. BAH

A sorveteria chama-se Mr. Bah e ela é muito boa mesmo ! O foco deles é buffet de sorvete, mas eles possuem um cardápio a la carte com algumas opções de salgados e outras de sorvetes "gourmet". Gabriel foi no buffet e como eu já havia almoçado muito bem, pedi uma tigela de açaí com banana.

A sorveteria é muito bem decorada, muito limpa e o ar condicionado fazia a gente querer ficar ali pra sempre. O lanche foi ótimo e deu muita vontade de voltar ali novamente.

MEDITERRÂNEO

A programação da noite era um jantar em um restaurante italiano (Mar Massas) lá na lagoa. No entanto, ao marcar a rota no GPS, iríamos demorar mais de 2 horas para chegar lá. O trânsito estava pior do que péssimo. Bateu um desânimo, ficar esse tempo todo no trânsito para ir jantar não ia dar, ainda tinha o tempo para voltar. Resolvemos procurar alguma coisa ali no bairro mesmo.

Procuramos na internet por algum lugar com boas recomendações e encontramos o Mediterrâneo, que era perto dali e prometia um cardápio variado. Chegamos rápido pois estávamos perto, e não tinha quase ninguém. Fomos recebidos e mostraram os diversos ambientes do restaurante, e a pedidos ficamos no salão principal mesmo.

O mediterrâneo é um restaurante com diversos ambientes, e possui diversos itens o seu cardápio, como hambúrgueres, pizza, comida japonesa e pratos. No entanto, depois que ficamos por um tempo descobrimos que não era aquilo que queríamos, o ambiente era mais de fast-food do que um restaurante. Pedimos nossos pratos (eu queria comida de verdade, não fast-food), Gabriel e Cris pediram hambúrgueres e Bia iria comer comida comigo.

Enquanto esperávamos, ali do lado o pizzaiollo preparava suas pizzas, alguma coisa aconteceu e o salão foi inundado de fumaça. Demorou um pouco, e quando os pratos chegaram, o meu veio sem a carne que eu pedi. Além disso, os pratos não tinham nada demais, pareciam aqueles pratos formatados de lanchonetes famosas, como Giraffa's, etc... e a carne, quando chegou, estava sem sabor e nem um pouco macia. Nem eu e nem Bia conseguimos comer tudo, realmente foi uma decepção esse jantar, e pensar que trocamos o outro restaurante TOP....

Assim, para compensar, como já era tarde da noite (mais ou menos 21:30) e não dava para ir muito longe, resolvemos parar no lugar mais perto que sabíamos que iríamos gostar de comer uma sobremesa: Mr. Bah. Fomos para lá e pedimos um lanche caprichado. Bia e Gabriel foram de buffet de sorvete, Cris pediu um Waffles com café e o olho grande aqui pediu uma torre de brownie, que era tão grande que levei um susto quando chegou e nem consegui comer tudo ! Deliciosa e muito bonita, mas eu não estou mais acostumado a comer muito doce assim.

Pelo menos terminamos nossa noite melhor do que começamos !