Luupi - Dia 1
Parte
1

HOTEL LUUPI, HOTPARK

Desta vez íamos ficar em uma pousada. Os hotéis do Rio Quente Resorts são caríssimos e não valem a pena, o dinheiro que se gasta neles compensa mais ir para uma praia (e ainda sobra!). Mas acabamos achando o Hotel Luupi, que (eu imagino) deve ter sido incorporado à rede faz pouco tempo. Apesar de ser mais caro que uma pousada, ficava muito mais barato que um dos outros hotéis do Rio Quente Resorts, pois ele não tem acesso ao parque das fontes e nem mesmo ao toldo do bosque, onde são feitas as apresentações noturnas e também não tem regime de meia-pensão (o que é uma vantagem em se tratando do Rio Quente, pois lá normalmente meia-pensão significa café da manhã e almoço).

Mas o Luupi ainda tem a vantagem de ter transporte e acesso incluído ao HotPark, o parque de diversões com águas termais do Rio Quente Resorts. Então, apesar de ser um pouco mais caro do que um hotel ou pousada comum por lá, ainda compensava, então escolhemos o Luupi.

Uma das coisas que acho importante ressaltar e que eu achei super errado lá foi o fato de que, quando chegamos, vemos espalhados por todo o hotel, com adesivos, pintura, placas, etc, propagandas sobre o evento de Halloween do Rio Quente Resorts chamado Sustos e Risos. Só que o hotel Luupi não fazia parte deste evento, quem estava hospedado lá não tinha direito a participar, mas do jeito que as propagandas estavam fixadas, dá-se a entender que sim.

Chegamos lá por volta das 13:00, e o hotel conseguiu um quarto já limpo para ficarmos (o horário de check-in é às 14:00). O Luupi é um hotel com muito espaço, com vários blocos de apartamentos, e para irmos ao quarto, passamos por áreas ao ar livre. Quando estávamos nos dirigindo para o quarto, vimos um Teju Gigante, um daqueles lagartos bem grandes, andando bem no meio do caminho. Bia é apaixonada por esses "bichinho", e simplesmente amou, filmei, tirei fotos e o seguimos, mas ele foi fugindo da gente.

Seguimos então para o quarto, com o qual fiquei super impressionado. O quarto era muito grande, possuía 3 camas de solteiro e um quarto ainda separado com uma cama de casal. Muito espaço mesmo, até para malas e qualquer outra tranqueira que você possa levar. Nunca tinha ido a um quarto de hotel assim, com todo esse espaço. Nota 1000 !

Nosso quarto ficava de frente a muitas árvores, e Bia mais uma vez ficou apaixonada, pois as árvores naquele momento estavam cheio de maritacas (as verdinhas, como ela chama) gritando sem parar, voando de um lado para o outro e pousando nos galhos perto de nossa janela.

HOTPARK

Como ainda estávamos no início da tarde, resolvemos pegar um transporte do hotel, que passa a cada 1 hora, para o HotPark. Mesmo ficando pouco tempo lá, já dá para aproveitar um pouco. Nos arrumamos rapidamente e pegamos o ônibus para lá.


Bia inicialmente ficou a maior parte do tempo no Hotchibum, aquele brinquedo que é um playground na água, com pequenos escorregadores, baldão de água jogando em cima de você e muitos outros itens para as crianças brincarem. Ali do lado tem um palco onde em um certo horário, a turminha de mascotes vão por lá fazer uma pequena apresentação. Na última vez que fomos, antes da pandemia, Bia tirou fotos com os personagens bem do lado, mas nessa época os personagens ficam no palco e a criança fica na frente debaixo do palco para tirar a foto. Meio impessoal, mas vale assim mesmo.


Pouco depois, fomos para o rio lento. Eu e Cris pegamos uma bóia e Bia quis ir sem bóia mesmo, só sendo levada pela correnteza... hora para relaxar um pouco...

Saindo do rio lento, convenci a Bia a descer no escorregador gigante com bóia. Ela foi meio relutante, pois é algo, mas é um brinquedo bem tranquilo. Depois da primeira vez que desceu ela não quis mais parar de ir. É bom lembrar que este brinquedo tem uma altura mínima e só pode ir sozinho na boia. Muitos queriam levar crianças menores e até no colo, mas desse jeito não podem e são proibidos.

Depois de lá, já estava perto da hora do parque fechar (fecha às 17:00) quando encontramos alguns amigos da escolinha da Bia. Ficamos um pouco mais por lá brincando em uma das piscinas, até que os brinquedos começaram a serem desligados. Juntamos nossas coisas e então subimos para esperar o ônibus de retorno ao hotel, que passaria pela última vez às 18:00.

Neste momento começou o maior drama dessa viagem. No final da tarde, o transporte passa para buscar o pessoal no HotPark a cada 30 min. Então era para ter passado às 17:30. Chegamos no ponto às 17:25 e o ônibus não passou. Muitas outras pessoas estavam lá esperando, algumas já tinham chegado antes de nós. Mas o ônibus não passou. Assumimos que perdemos o das 17:30 e ficamos esperando o próximo, que deveria passar às 18:00, mas este também não passou. Começou a escurecer e o pessoal começou a ficar irritado, alguns tentando contato com o hotel mas nada de conseguir. Quando conseguiam falar com alguém, perguntavam "não passou ?" e diziam que iam verificar, mas nada do ônibus voltar.

Quando já eram perto das 18:30, resolvemos pegar um táxi de volta para o hotel (R$ 20,00), lá não tem Uber ou 99.

Chegando no hotel, a Cris foi reclamar e mostrar nossa insatisfação com o que todos passamos enquanto eu fui com a Bia para a piscina, onde ela rapidamente arranjou vários amigos e ficou brincando até estar bem escuro e os sapinhos começarem a coaxar bem alto.

Mais tarde Cris aparece na piscina com algumas coisas na mão falando para nós sairmos correndo porque estávamos sendo transferidos para outro hotel.